O álcool, etanol, ou álcool etílico é a droga recreacional mais antiga do mundo e ainda tem uso extremamente popular. Em uma pesquisa feita em escolas públicas de Minas Gerais, 38,2% dos jovens entre 15 e 19 anos declararam consumir álcool com regularidade. Isso reflete a relevância social da droga, cujo o consumo é influenciado fortemente por caracteres culturais e tem um papel muito relacionado com as relações interpessoais. O conhecimento de seus efeitos, portanto, é de fundamental importância para um profissional da saúde, haja visto o seu amplo consumo.
O consumo de bebidas alcoólicas mais rápido do que a capacidade de processamento do fígado gera um estado de intoxicação alcoólica (embriaguez). A intoxicação por álcool apresenta sintomas como face avermelhada, euforia e diminuição das inibições sociais em doses mais baixas. Em doses mais altas pode-se ter ataxia(diminuição da coordenação muscular), diminuição da habilidade em se tomar decisões, náusea, vômito (por seus efeitos disruptivos nos canais semicirculares do ouvido interno e irritação da mucosa gástrica). Os efeitos depressivos do álcool no sistema nervoso central podem, em doses muito altas, induzir a coma ou até mesmo morte.
As diferentes concentrações de álcool no sangue geram diferentes efeitos:
O consumo de bebidas alcoólicas mais rápido do que a capacidade de processamento do fígado gera um estado de intoxicação alcoólica (embriaguez). A intoxicação por álcool apresenta sintomas como face avermelhada, euforia e diminuição das inibições sociais em doses mais baixas. Em doses mais altas pode-se ter ataxia(diminuição da coordenação muscular), diminuição da habilidade em se tomar decisões, náusea, vômito (por seus efeitos disruptivos nos canais semicirculares do ouvido interno e irritação da mucosa gástrica). Os efeitos depressivos do álcool no sistema nervoso central podem, em doses muito altas, induzir a coma ou até mesmo morte.
As diferentes concentrações de álcool no sangue geram diferentes efeitos:
- 20–79 mg/dL – Euforia e coordenação comprometida
- 80–199 mg/dL –Ataxia, desregulação emocional e perda de juízo(estágio mais comumente alcançado por pessoas que bebem regularmente)
- 200–299 mg/dL – Ataxia, fala embolada,desregulação emocional e perda de juíz,o náusea e vômito
- 300–399 mg/dL – Anestesia , lapsos de memória e desregulação emocional
- 400+ mg/dL – Falha respiratória e coma.
O álcool aumenta as funções de neurotransmissores como o GABA e a glicina, que são inibidores sinápticos, que diminuem o potencial da membrana ao permitirem a passagem de cloreto para o meio intracelular, o que diminui o potencial de membrana dos neurônios, causando efeitos inibitórios. O álcool também tem efeitos colinérgicos.
O consumo de álcool também gera diminuição da quantidade de tiamina(B1) no nosso corpo, pois inibe seu transporte ativo no trato gastrointestinal. Em pacientes crônicos com grande quantidade de fibroses e esteatose hepática , o estoque de tiamina do fígado também diminui, o que torna o consumo de álcool ainda mais perigoso.
Por esses motivos, o tratamento de pacientes com alta intoxicação alcoólica consiste basicamente em :
- Administração de dextrose para reverter a hipoglicemia
- Administração de tiamina para evitar a síndrome de Wernicke–Korsakoff, que pode causar crises epilépticas.
- Hemodiálise, em caso de concentrações de álcool maiores do que 400 mg/dL, que são concentrações extremamente perigosas.
- Medicamentos para náusea e vômitos.
FONTES:
http://drauziovarella.com.br/dependencia-quimica/o-figado-e-o-alcool/
http://www.scielosp.org/pdf/csp/v25n6/17.pdf
http://www.cdc.gov/alcohol/fact-sheets/binge-drinking.htm
http://www.unifra.br/eventos/sepe2012/Trabalhos/6914.pdf
hepatonautas.blogspot.com
http://www.scielosp.org/pdf/csp/v25n6/17.pdf
http://www.cdc.gov/alcohol/fact-sheets/binge-drinking.htm
http://www.unifra.br/eventos/sepe2012/Trabalhos/6914.pdf
hepatonautas.blogspot.com